Coronavírus: compreender a função exponencial


O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, durante entrevista coletiva sobre o novo coronavírus (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Dizia minha bivó: só existem dois tipos de problemas. Os reais que podemos resolver a curto e médio prazo, como dor de cabeça e piolho, e os que não têm solução de imediato, como dor de amor, saudade e agora o novo coronavírus, causador da doença que ficou conhecida pela sua sigla, em inglês, Covid-19.
Esses não podem ser resolvidos nem evitados, mas podemos sofrê-los com sabedoria, inteligência e consciência social. O que não precisamos, neste momento, é de arrogância. Somos uma geração capaz de reconhecer a função exponencial da pandemia.
Sabemos e temos exemplos concretos que a espontaneidade da vontade e das opiniões são extremamente autoritárias, levando na maioria dos casos a inércia e o caos.
Claro, podemos reduzir danos contra o risco de contaminação se formos capazes de nos organizarmos para construir uma consciência mais elevada dos deveres e responsabilidades de todos cidadãos. É preciso seguir as regras recomendadas pelos especialistas oficiais da saúde pública.
É duro se privar dos entes queridos e amados como nossos netos, filhos, familiares e amigos. Às vezes, essa distância necessária pode apontar um maior reconhecimento e uma nova valoração do idosos na sociedade.
Vamos viver agora um momento de construção de novos hábitos com mais sabedoria. É o nosso desafio.